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17 – Círculos Dantescos (6-7-8-9)

2 de março de 2016 - Fase B

Tema nº. 17  –  Círculos Dantescos (6-7-8-9).

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            Continuemos nossa trajetória através dos Mundos Infernos, sob a epiderme da Terra. Tratemos agora do Sexto Círculo Dantesco, ou Esfera Submersa de Júpiter. É uma região ainda mais densa que as demais. Cada átomo leva em seu ventre 576 átomos do Sagrado Sol Absoluto. Sendo, por isso, controlada por 576 Leis. Ali as pessoas vivem uma existência demasiadamente complicada e difícil; extremamente pesada e material. Isso faz com que o tempo pareça muito lento. A vida conseqüentemente, naquelas regiões é tediosamente insuportável. Lembremos que o tempo é uma criação do subconsciente e que o espírito autêntico vive um eterno aqui e agora.

Nestas regiões submersas padecem os ateus materialistas, inimigos do Eterno, os blasfemos, aqueles que odeiam tudo o que pode ter sabor de divindade e os hereges, esses que cultivam o dogma da separatividade.

Aqueles que no mundo foram maus legisladores, senhores e soberanos; tiranos e ditadores que originam complicações e dores pelo mundo também ressaltam nestas regiões. E ali sofrem o indizível.

Na Esfera submersa de Júpiter, ainda, encontram-se os péssimos pais de família, que, possuindo bens aos montões, negam pão, abrigo e refúgio a seus filhos. O pior desta história é que, muitas vezes, esses cruéis pais de família, quando estavam aqui no mundo físico, criam-se virtuosos, justos e bondosos e alguns destes até foram profundamente religiosos. A grande maior parte desses maus chefes de família aparentavam aos demais, serem justos, mas em casa reinava de fato o ódio, o choro e o sofrimento.

Ali também se encontram os egoístas, aqueles que querem todos os bens para si.

Esclarecemos que os infernos atômicos do interior da Terra têm estreita relação com as zonas subconscientes de nós mesmos. Interessante ainda notar que um grande Mestre de Consciência desperta, ou seja, alguém que levou a luz a todas as suas zonas subconscientes e as limpou de todos os egos, possui seus infernos atômicos do baixo ventre completamente desabitados, tal qual, por exemplo o Astro Sol de nosso Sistema Solar, que embora tenha na sua constituição física os mundos infernos, eles estão, não obstante, completamente desabitados, pois todos os seres que lá habitam são Deuses, no mais profundo teor da palavra.

Aqui no sexto círculo submerso abismal, Dante encontrou a tenebrosa Cidade de Dite; cidade maldita, capital dos infernos; locas de terríveis amarguras e sofrimentos intermináveis.

já dissemos em passadas conferências que os habitantes de tal ou qual elemento natural não percebem jamais o elemento em que vivem.

            Os peixes jamais vêem a água. Nós, os habitantes deste mundo tridimensional de Euclides, nunca percebemos o ar que respiramos, não o vemos. As Salamandras não vêem o fogo. Assim, também aqueles que moram entre o elemento pétreo, rochoso, jamais vêem tal elemento, unicamente percebem objetos, pessoas, sucessos, etc., etc., etc.” (do livro “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma” do V.M. Samael Aun Weor, leitura indispensável para integral compreensão deste tema.)

A Sétima Esfera Submersa ou de Saturno, região de aspecto avermelhado sanguinolento, cor que caracteriza a paixão animal violenta. Interessante salientar que a aura daqueles que ingressam nesta região infradimensional é afim com a referida cor.

É, pois, o sétimo círculo dantesco a morada dos ciolentos contra a natura, dos ciolentos contra a arte, dos fraudulentos, dos ciolentos contra Deus, dos ciolentos contra si mesmos, contra seus próprios bens ou contra os bens alheios.” (do livro “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma” do V.M. Samael Aun Weor )

            A violência reina em tais regiões. Vê-se por todas as partes destroços, golpes espantosos contra as coisas, contra as pessoas, contra tudo.

“Existe violência contra a natura quando violentamos os órgãos sexuais. Existe tal delito quando o homem obriga sua mulher a efetuar a cópula, não estando ela com disposição de fazê-lo. Existe tal delito quando a mulher obriga o homem a efetuar a cópula, não se achando este com disposição de fazê-lo.

            Existe tal delito quando o homem se auto-obriga, violentando-se a si mesmo, para efetuar o coito, não se concentrando o organismo em condições aptas para isso. Existe tal delito quando a mulher se auto obriga para efetuar a cópula, não se achando seu organismo em condições realmente favoráveis.

            Existe tal delito naqueles que cometem o crime de violação sexual, posse de outra pessoa contra a vontade da mesma.

            Como entre as dacências do verso tamvém se esconde o delito, não é, pois de estranhar que se cometam violências contra a natura quando se obriga o falo a entrar em ereção, não se achando este último em condições realmente favoráreis para o coito.

            Existe violência contra a natura quando, com o pretexto de praticar magia sexual, ou ainda com as melhores intenções de se auto-realizar, auto-obriga-se o varão a realizar a cpopula química, ou obrigue sua mulher com este propósito , não se achando os órgãos criadores no momento amoroso preciso e em condições harmoniosas favoráveis, indispensáveis para a cópula.

            Existe violência contra a natura naquelas damas que, necissitando de auto-relaização íntima, violentam sua própria natureza, auto-obrigando-se desapiedadamente para realizar a cópula, não se achando certamente nas condições requeridas para a mesma.

            Existe violência contra a natura nos masturbadores, ou naqueles que relaizam a cópula química, estando a mulher com a menstruação.  

            Existe violência contra a anatura quando os cônjuges realizam a união sexual, achando-se a mulher em estado de gravidez.

            Existe violência contra a natura quando se pratica o Vajroli Mudra de tipo forte várias vezes ao dia ou à noite, não se achando os órgãos sexuais em condições realmente favoráveis e harmoniosas.

            Existe violência contra a natura quando se pratica magia sexual duas vezes seguidas, violando as leis da pausa magnética criadora.”

            “Quero que o senhor saiba, de forma clara e definitiva, que, quando falamos de violência contra a natura, estamos nos referindo, de forma enfática, a todo tipo de violência sexual, especificando claramente aos órgãos sexuais dos seres humanos.

            Não quero dizer com isto que não existam outros tipos de violência contra a natura. Se alguém obrigasse, por exemplo, as criaturas inferiores da natureza a efetuar cópula artificiais, violentando o livre arbítrio, existiria violência contra a natura. Se alguém inseminasse artificialmente os animais, como é costume hoje em dia, existiria violência contra a natura.

            Existe violência contra a natura quando adulteramos os vegetais e as frutas com os famosos enxertos, que inventaram os sabichões desta idade negra do Kali Yuga.

            Existe violência contra a natura quando nos castramos ou quando fazemos castrar os animais.” (do livro “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma” do V.M. Samael Aun Weor )

            Os homossexuais e as lésbicas submergem, inevitavelmente, no sétimo círculo dantesco, ou de Saturno, precisamente pelo delito de violência contra a natureza.

Outro tipo de violentos contra a natura são precisamente o oposto dos homossexuais e lésbicas; referimo-nos aos que abusam irredentamente do sexo.

Aqui também são encontrados os violentos contra Deus e contra as Artes.

“A soberba e o orgulho dos ciolentos contra o divinal é, na sétima infradimensão submerso, a pior tortura. Existe violência contra a divindade quando não obedecemos às ordens superiores; quando atentamos contra nossa própria vida; quando blasfemamos iracundos.

            Existem muito modos sutis de violência contra o divinal. Indubitavelmente, o violento contra Deus, o que não quer nada com os assuntos místicos ou espirituais, o que supões que pode existir sem a misericórdia divina e que, no fundo de sua alma, se subleva contra tudo aquilo que tenha olor de divindade. Existe violência contra Deus naquele sujeito auto-suficiente  que sorri estupidamente e de forma cética, quando escuta assuntos que de alguma forma tenham a ver com os aspectos espirituais da vida.

            Existe violência contra Deus nos velhacos do intelecto, nesses sabichões que negam toda possibilidade espiritual ao homem, nesses que crêem haver monopolizado o saber universal, nos modelos de sabedoria, nos ignorantes ilustrados que não somente ignoram, senão, além disso, ignoram que ignora. Nos iconoclastas que fazem mesa resa quando analisam princípios religiosos, porém que deixam seus sequazes sem um nova base espiritual. Existe violência contra Deus nos marxistas-leninistas, pseudo-sapientes que tiraram da humanidade os valores espirituais.” (do livro “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma” do V.M. Samael Aun Weor )

            O sétimo círculo dantesco também é habitado pelos fraudulentos.

Interessante notar que a fraude sempre se mostra com o bom semblante, para poder seduzir as suas vítimas, mas logo o defraudado sentir-lhe-á o aguilhão.

Há fraude naquele que abre um lumisial e logo o abandona, ou ali namora ou seduz mulher alheia, adulterando às escondidas, etc.

            Há fraude naquele que promete e não cumpre.

            “Existe fraude no indivíduo que pede emprestado e não devolve o dinheiro. Existe fraude nos vendedores de loteria e jogos de azar, pois as vítimas, convencidas de que podem ganhar, perdem seu dinheiro e se sentem defraudadas.”

            “A sétima região submersa, ou de Saturno, é de uma densidade material que assombra, pois cada átomo, nessa região submersa, possui em seu ventre 672 átomos do Absoluto.

            Obviamente, este tipo específico de átomos é demasiado pesado e, por tal motivo, a sétima região submersa resulta demasiado grosseira e dolorosa.

            Como igual número de leis (672) governa essa tenebrosa zona submersa sob a crosta geológica de nosso mundo, a vida se torna aí insuportável, dificílima, terrivelmente complicada e espantosamente violenta.”

            “Quero que saibam que essa região cavernosa de nosso planeta é uma mescla de mineral e fogo.

            Não obstante, ali as chamas só são conhecidas por seus efeitos, pela violência, pelos rudes golpes instintivos e brutais, etc.

            Repito o que antes dissera, no princípio dessa conferência; O que Cante simbolizara com sangue é exclusivamente a cor sanguinolenta da violência sexual na aura dos perdidos e na atmosfera infra-humana dessa zona.

            Indubitavelmente, jamais pensaria um habitante dessa saturna região de si mesmo algo mau. Eles supõem sempre que marcham pelo caminho da retidão e da justiça. Alguns destes sabem que são demônios, mas se autoconsolam com a idéia de que todos os seres  humanos o são.

            Contudo, estes que não ignoram que são demônios nunca admitiriam a idéias de que são maus, pois se crêem, com firmeza, ser pessoas de bem, justos e retos.

            Se alguém os repreendesse por seus delitos, se os admoestassem, se os chamassem ao arrependimento, sentir-se-iam ofendidos, caluniados, e reagiriam com atos de violência.” (do livro “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma” do V.M. Samael Aun Weor)

             Baixemos agora ao Oitava Círculo Dantesco ou de Urano.

É ali que a Serpente Tentadora do Éden, o desdobramento invertido da Kundalini, devora suas vítimas. Ali os condenados são devorados vivos pela Serpe Fatal.

A Serpente Tentadora do Éden é o resultado fatal daqueles que trabalham com o tantrismo negro e, não obstante, ela também se desenvolve automaticamente nos decididamente perversos dos mundo infernos, dispensando os procedimentos mágicos para isso, pois nesta infradimensão todos são extremamente negativos e perversos. “No Abismo a verdade se desfarça de trevas.”

            “Quero que compreendais integralmente que a Serpente sempre há de nos devorar, seja no seu aspecto luminoso ou no oitavo círculo infernal tenebroso.”

            Resulta patética a cena fatal da horrível Serpente Tentadora do Éden, devorando os perdidos, com o propósito de destruí-los, desintegrá-los, reduzi-los a poeira cósmica, para liberar a Essência, para restaurar a prístina pureza original da mesma.

            Só assim logra a alma emancipar-se do doloroso Tártaro.

            É interessantíssimo saber que a Cobra sempre destrói o ego, já pela via luminosa, à base de trabalhos conscientes e padecimentos voluntários, ou já pela via tenebrosa, no oitavo círculo das fatalidades.

            É maravilhoso saber que o ego sempre deve ser dissolvido, custe o que custar, com a nossa vontade ou contra a nossa vontade, e que a Serpente inevitavelmente nos deve tragar, ou vitoriosos ou fracassados.

            Essa Serpe Tentadora do Éden, essa horrível Píton é o aspecto negativo da Mãe Divina. Cumprido seu labor no Averno, volta à sua polarização positiva na luminosa região.

            Vede, pois amigos e amigas, de que forma a Mãe Divina ama seu filho. Aqueles que andam perdidos, os tântricos negros, ao desenvolverem a Serpente das Fatalidades, condenam-se à morte segunda inevitavelmente.

            Bonzos e dugpas de turbante vermelho não poderão fugir jamais da Mãe Divina Kundalini; ela os devorará inevitavelmente, custe o que custar.

            No oitavo círculo infernal mora, desgraçadamente, os falsos alquimistas (os tântricos negros), os falsificadores de metais, aqueles que cristalizaram negativamente. Para ser mais claro, aqueles que, em vez de fazer cristalizar o hidrogênio sexual Si-12 nos corpos existenciais superiores do Ser, fizeram cristalizar negativamente, para se converter realmente em adeptos da face tenebrosa, que inevitavelmente, vêm a ser devorados pela horrível Serpente das Fatalidades.” (do livro “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma” do V.M. Samael Aun Weor )

            “Ai de vós, os candidatos à morte segunda! Vossas torturas serão espantosas! Só assim podereis morrer no tenebrosos Averno.” É somente desta maneira que a Essência poderá reiniciar um novo ciclo ascendente.

No oitavo círculo infernal encontramos também os falsificadores de moedas, os falsários, os aproveitadores de pessoas, os incestuosos, os semeadores de discórdia, os maus conselheiros, os que prometem e não cumprem, os que fazem escândalos e também os que formam cismas, gente falas e mentirosa, etc., etc., etc.

            Urano rege os órgãos sexuais. Não é, pois, de estranhar que na submersa região de Urano, sob a crosta da nossa Terra, definam-se os aspectos sexuais dos definitivamente perdidos e a Serpente Tentadora do Éden trague os caídos, para iniciar o processo destrutivo em grande escala, até concluir a morte segunda.” (do livro “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma” do V.M. Samael Aun Weor )

            A esfera submersa de Urano, ou oitavo círculo é a região dos tântricos negros. É interessante salientar que todo simples fornicário que viciou-se em derramar o sêmem, acaba por se tornar fatalmente um tântrico negro, pois de fato ao derramar o sêmem já está se preparando para sê-lo.

Nos mundos infernos aqueles que despertaram no mal e para  o mal não desconhecem a morte segunda. Fizeram da Roda dolorosa do Sansara sua religião, apesar de saberem dos sofrimentos indizíveis. E ali até rendem culto à Serpente Tentadora do Éden, com o propósito de serem mais rapidamente devorados por ela, momento em que todos readquirem a pureza da alma, em pleno estado propício a começar mais um ciclo ascendente de vida mineral, vegetal, animal e mais cento e oito existências humanas, nesta ordem.

O oitavo círculo dantesco é uma região pétrea e ígnea ao mesmo tempo. Ali o fogo tortura realmente os perdidos.

            Esta zona submersa de Urano, sob a crosta geológica do planeta Terra, tem cristalizações de insuportável materialidade.

            Não é demais recordar, com inteira claridade que assombra, que, na mencionada zona, cada átomo leva em seu ventre 768 átomos do Sagrado Sol Absoluto.

            Assim, pois, cada átomo desses é terrivelmente denso e, por isso, não é de se estranhar que nessa região a materialidade é ainda mais densa que nos sete círculos anteriores.

            Igual número de leis (768) controla todas as atividades do oitavo círculo infernal e, por isso, a vida nesta zona submersa do Averno resulta demasiado complicada e difícil. Por conseguinte, os sofrimentos se intensificam terrivelmente na zona tenebrosa do aspecto negativo de Urano, sob a epiderme da Terra.” (do livro “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma” do V.M. Samael Aun Weor )

             O Nono Círculo Dantesco ou de Netuno é o próprio centro da Terra em seu aspecto negativo. Ali, como sabemos, todas as forças se anulam e impera a força do zero radical.

Não há condenação eterna e todo o castigo, por grave que seja, há de ter um limite, mais além do qual reine a felicidade.

            Os processos evolutivos da vida, realizados nas entranhas da Terra, nas infradimensões submersas, sob a crosta geológica de nosso mundo, concluem com a morte segunda, depois da qual, libertada a Essência, restaurada a prístina pureza do material psíquico, reiniciar-se-ão, inevitavelmente, novos processos de tipo completamente evolutivos.” (do livro “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma” do V.M. Samael Aun Weor )

            Na nona esfera são desintegradas definitivamente as criaturas involucionantes.

Nesta zona netuniana submersa são reduzidos a cinzas todos os nossos traidores internos.

Os mais perversos traidores assassinos do mundo físico são condenados na hora ao nono círculo submerso.

Diz a lenda dos séculos que, fingindo reconciliar-te com eles (seus parentes), fizeste assassiná-los em célebre banquete, precisamente ao final, no exato instante em que serviam as sobremesas.

            Não obstante, continuaste vivendo! Assim pareciam às pessoas. Mas, na verdade ingressaste no nono círculo infernal no exato momento em que se consumou o delito.

            Quem ficou habitando teu corpo? Não foi acaso um demônio?

            Ai dos traidores! Ai daqueles que cometem semelhantes crimes! Estes são julgado de imediato pelos Tribunais da Justiça Objetiva e sentenciados à morte. Os verdugos cósmicos executam a sentença e tais desditados desencarnam de imediato, passando ao nono círculo dantesco, ainda que seus corpos físicos não morram, pois sabido é que qualquer demônio, substituindo o traidor, fica metido em seu corpo, com o fim de que não sejam alterados os processos cármicos daquelas pessoas ou familiares que, de uma ou outra forma, estejam relacionados com tais perversas personalidades.

Ainda que pareça incrível, atualmente perambulam pelas ruas das cidades muitos mortos-vivos, cujos verdadeiros proprietários agora vivem nos mundos infernos.” (do livro “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma” do V.M. Samael Aun Weor )

            É o nono círculo dantesco ou de Netuno uma região terrivelmente densa, pois cada átomo da citada zona leva em seu ventre, 864 átomos do Sagrado Sol Absoluto.

Igual número de leis (864) controlam as infelizes criaturas que, em processo de franca desintegração, se encontram nessa zona.

Ali se vêem pedaços de partes humanas por todas as partes. São pedaços daqueles que se vão mineralizando definitivamente, que se vão, enfim, se dissolvendo.

O nono círculo ou nona esfera é a morada de Lúcifer. Lúcifer como posteriormente, em próximas lições nos referiremos a ele é o portador da luz. Ele em si é escada para baixar, como também é escada para subir. O problemas são os egos. Portanto, para aqueles que querem desintegrar radicalmente os seus eus é indispensável baixar até ele, para de lá subirem. Sem a força do sexo, sem a lança esotérica fálica não é possível eliminar os eus mais terríveis que nos habitam. Urge roubar a lança do desejo e manejar essa força terrível conscientemente, com o intuito de reduzir a pó o eu. Caso não o façamos conscientemente, a natureza se encarregará de nos levar até lá, o centro da Terra, pois ali os egos são reduzidos a pó de qualquer maneira.

Depois de exalar o póstero alento nessa região onde se encontra o trono de Dite, a Essência, o material psíquico, aquilo que temos de alma, fica livre, sem ego; pois, como já dissemos, este último é reduzido a poeira cósmica.

            Emancipada a Essência, assume uma formosíssima figura infantil, cheia de radiante beleza. Este é o instante solene em que os devas da natureza examinam a Essência liberada.

            Depois de haverem eles comprovado, até a saciedade, que já não possui nenhum elemento subjetivo infra-humano, concedem-lhe bilhete de liberdade.

            Quero dizer, com isto, que outorgam à alma a dita da liberação.

            Instantes felizes são aqueles em que a alma do falecido penetra por certas portas atômicas luminosas, que lhe permitem, de imediato, a saída à luz do Sol.

            Já livre a criatura sobre a epiderme de nosso mundo, reinicia uma nova evolução. Então se converte em gnomo, ou pigmeu, do reino mineral; prosseguirá, mais tarde, sua evolução, ascendendo pelas escalas vegetal e animal, até reconquistar, em um longínquo dia, o estado de humanóide intelectual que outrora foi perdido.” (do livro “Sim há Inferno, Sim há Diabo, Sim há Carma” do V.M. Samael Aun Weor )

            Temos que dizer que o intuito de falar sobre os mundos infernos não é o de meter medo em ninguém. Mesmo porque a nós somente nos cabe dizer as coisas como elas são.

            O ponto de vista melhor a encarar este tema é aquele que nos pode levar a algum tipo de evolução interna.

            Assim, ao estudar os infernos devemos nos dar inteira conta de que eles estão dentro de nós mesmos. E são precisamente nas nossas zonas subconscientes mais profundas que vamos encontrar os nossos eus mais inimaginavelmente pesados.

Conforme formos nos aprofundando na crescente interiorização, caminho único da auto-observação, morte em marcha, meditação, etc. nos daremos conta destes eus. Terríveis momentos, onde o arrependimento nos ferirá profundamente. Oremos, pois. Supliquemos. Choremos, pedindo a Nossa Divina Mãe Kundalini para que nos elimine radicalmente esse defeito de nós mesmos.

É muito diferente a pureza conquistada da pureza imposta pela Natureza. A pureza conquista vem carregada de sabedoria e ampliação de consciência. A que vem da natureza é a pureza adormecida inconsciente. O habitante da roda de Sansara voltará a cometer os mesmos erros, pois ao se tornar humano novamente, somente contará com os três por cento de Essência livre, porém adormecida. Aquele que eliminou o ego por vontade própria, tem aquela porcentagem ganha para si. No final da obra ele terá cem por cento de pureza consciente. É feliz e sabe que é feliz. É amo da criação inteira. E isso é inteiramente possível de se realizar, trabalhando com os três fatores de revolução da consciência, juntamente com a meditação diária, conforme temos ensinado neste curso.

O ponto de partida que gostaríamos de salientar aqui é o da auto-observação de nós mesmos. Ele é ponto de partida de todo o trabalho esotérico. Necessitamos com urgência máxima, nos esforçarmos para desenvolver o sentido da auto-observação, o sexto sentido, para que possamos captar automaticamente os eus que nos tomam a máquina humana de assalto e não perdermos a chance de pedir a eliminação deste defeito à Nossa Divina Mãe Kundalini, ocasião em que recobraremos o estado de concentração naquilo que estivermos fazendo, com a mente calada e o coração tranqüilo, sem mais sentir o ‘gosto psicológico‘ daquele defeito que nos dominava.

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