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32 – Técnica para o Desdobramento Astral: O Saltinho

22 de fevereiro de 2016 - Fase A

Tema nº. 22 –   Técnica para o Desdobramento Astral – O Saltinho.

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Lembremos, antes de mais nada, que os sonhos comuns e correntes são projeções do subconsciente e do inconsciente, devido a desejos insatisfeitos, atos mecânicos do dia-a-dia, etc.

Não obstante, a principal função dos sonhos é a comunicação das nossas partes internas, ou seja, do nosso Pai que está em secreto e nossa Mãe Divina, conosco. Porém, para nossa desventura, sequer nos lembramos dos sonhos, em virtude da nossa falta de consciência.

Isso se dá porque também andamos inconscientes no mundo físico. Para comprovar este dito, basta tentarmos nos recordar de um trajeto qualquer que fizemos, para então nos darmos conta de que não nos lembramos da maioria dos detalhes dele. Se formos um pouco mais além, nos daremos conta que estivemos sonhando a maior parte do percurso; tagarelando interiormente; continuando a conversa interiormente com alguém que já não estava ali; projetando sonhos impossíveis (fantasiando, enfim); nos sentindo; simplesmente desejando algo que não nos é necessário ou que não nos cabe etc.

Necessitamos com urgência máxima DESPERTARMOS no mundo físico para conseguirmos naturalmente despertarmos também na quinta dimensão. Estudem o tema intitulado “Método para o despertar da consciência”.

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A técnica do SALTINHO para o desdobramento astral constitui-se de dois momentos. Um deles no mundo físico. O outro é o despertar no mundo astral.

No mundo físico, esta técnica consiste em dar um saltinho com a intenção de flutuar, toda a vez que virmos algo insólito, incomum. Para isso é necessário que nos utilizemos de duas qualidades da alma. Quero me referir à capacidade de assombro e a reflexão serena e consciente.

Deste modo, ao presenciarmos algo insólito e nos assombrando diante deles, não nos identifiquemos, no entanto, com ele, mas, por outro lado, reflitamos se este tipo de fenômeno poderia acontecer no astral ou seria exclusivo do mundo físico. Lembremos que a sensação do astral é como se estivéssemos no físico e vice e versa, em termos de consciência. O próximo passo é darmos aquele saltinho com a intenção de voar. Não é necessário que saltemos na frente das outras pessoas. Podemos nos retirar para algum lugar reservado e aí sim saltemos com a clara intenção de voar. Se voarmos estamos no astral. Se não, estaremos no mundo físico. Com a repetição desse sistema no mundo físico, fatalmente voltaremos a refazê-lo no mundo astral e se o choque que dermos na consciência ao refletirmos nestes termos: isso não estava aí… Eu estou no físico ou no astral? (olhando à nossa volta, com sinceridade) – dará resultados.

Lembremos que o assombro se torna natural quando aprendemos a ver as coisas como se fossem a primeira vez. E isso é atingível ao perseverarmos na prática da RECORDAÇÃO DE NÓS MESMOS, conforme ensinamos lições atrás, bem como, e principalmente, quando perseverarmos nas práticas com os três fatores de revolução da consciência. Como sabemos, nos estamos referindo ao morrer, nascer e sacrifício pela humanidade. Quando morremos em nós mesmos vamos adquirindo as virtudes da alma. Por exemplo, quando morre o ódio e a ira, surge o AMOR. Quando trabalhamos com o segundo fator, o nascer, vamos criando paulatinamente os corpos supra sensíveis, entre eles o astral solar, o qual nos confere a consciência plena no mundo astral. Com o terceiro fator, sacrifício pela humanidade, nos vamos dando conta que devemos fazer as coisas pelos outros, por AMOR. Lembremos dos ensinamentos do Cristo: “aquele que quer salvar sua alma a perderá, mas aquele que a perder por mim, ganhará o reino dos céus.”

Outro procedimento fundamental para o desenvolvimento das percepções e aumento do entendimento do nosso subconsciente é a recordação dos sonhos. Mas, cuidado, pois ao recordarmos os sonhos, devemos nos colocar em posição de auto-observação, com a intenção de nos auto-descobrirmos, pois se não, nos identificaremos com os sonhos e não captaremos os atores deles.

Assim, para recordarmos dos sonhos com facilidade, devemos ao nos darmos por acordados, não movermos nenhum músculo e passemos a rememorar todo o sonhado. Atentem para os sonhos com características especiais de lucidez. Outra espécie de sonhos que são favoráveis são aqueles que se repetem com freqüência. Estes sonhos podem ser propícios para o despertar no mundo astral. A técnica consiste em lembrar que estamos sonhando esse sonho repetitivo no momento em que o estivermos sonhando; e se assim o é, logo, estamos em astral. Assim, está dado o choque na consciência em pleno mundo astral. Logo, devemos dar uma olhada ao redor e nos posicionarmos em estado de concentração e auto-observação, nos sentindo aqui e agora, conscientes, passando a nos movermos no astral conscientemente.

O DESDOBRAMENTO ASTRAL e a MORTE DO EU PSICOLÓGICO são os primeiros exercícios exigidos pelos Mestres. Empenhemos-nos, pois, para nos desdobrarmos em astral, porque é no mundo astral que se encontram os grandes Mestres da Fraternidade Branca. Juntemo-nos, pois a eles, formando essa parede, para ajudar a humanidade a encontrar o caminho da luz.

 

RECAPTULANDO

 

– sonhos: projeções inconscientes e subconscientes, devido a desejos insatisfeitos, atos mecânicos do dia-a-dia, etc.

– a principal função dos sonhos era para ser a comunicação das nossas partes internas conosco;

– despertar no mundo físico é fundamental para se despertar no Astral;

– a técnica do saltinho, consiste em dar um choque na essência; depois do assombro (encantamento), não nos identificarmos com a coisa em si, e REFLETIRMOS conscientemente: o que é isso? Eu estou no físico ou no astral?; depois dar um saltinho com a intenção de voar; se voarmos estamos no astral, se não, estamos no físico;

– o trabalho com os três fatores de revolução da consciência – morrer, nascer e sacrifício pela humanidade nos possibilita o surgimento das virtudes da alma, bem como a ampliação e o despertar da consciência, fazendo com que os sonhos sejam cada vez mais lúcidos e conscientes;

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