Tema nº. 26 – Práticas Jinas.
“À noite, achava-se a barca no meio do lago, e ele (Jesus), a sós, em terra. Vendo-os fatigarem-se em remar, sendo-lhes o vento contrário, foi ter com eles pela quarta vigília da noite, andando por cima do mar, e fez como se fosse passar ao lado deles.
À vista de Jesus, caminhando sobre o mar, pensaram que fosse um fantasma, e gritaram; pois todos o viram e se assustaram. Mas ele logo lhes falou: “Tranquilizai-vos, sou eu, não vos assusteis!” (Mt 14, 29-31: Pedro tomou a palavra e falou: “Senhor, se és tu, manda-me ir sobre as águas até junto de ti!“ Ele disse-lhe: “Vem!“ Pedro saiu da barca e caminhava sobre as águas ao encontro de Jesus. Mas, redobrando a violência do vento, teve medo, e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” No mesmo instante, estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe disse: “Homem pobre de fé, por que duvidaste?”) E subiu para a barca, junto deles, e o vento cessou. Todos se achavam tomados de um extremo pavor, pois ainda não tinham compreendido o caso dos pães; os seus corações estavam insensíveis.” (Mc 6, 47-52)
Após esse relato bíblico sobre as práticas jinas, vamos iniciar esse tema. O estado de jinas nada mais é do que levar o corpo físico para a quarta e até para a quinta dimensão.
Há três portas metafísicas: o sono, o sonho e o êxtase.
Quando nos utilizamos da porta metafísica do sonho, adentramos à quinta dimensão, ou mundo astral. Assim, aquele que adentra ao mundo dos sonhos de maneira consciente, ou seja, aquele que vive a realidade no mundo dos sonhos, consegue o desdobramento astral consciente. A isso damos o nome de despertar consciência na quinta dimensão.
Lembremos que o despertar da consciência acontece de maneira gradativa. Primeiro despertamos a consciência no mundo físico, depois no astral, e assim por diante.
O mundo jinas, ou quarta dimensão, é o mundo etéreo, ou Éden. Nestes paraísos edêmicos vivem populações inteiras. Na quarta dimensão não existem somente templos Jinas Brancos, mas perigosíssimos templos de Jinas Negros. Mas o coração tranqüilo nada teme. Moisés adentrou nestes paraísos quando deixou o mundo físico. São Francisco voava pelos ares utilizando precisamente a porta jinas. Padma Sambaba ensinava seus discípulos a voar com seus corpos físicos. Etc. E isso tudo pode e deve ser constatado por todo estudante esoterista prático. A chave está precisamente no sono e no domínio das forças subconscientes. O chacra cardíaco quando se desabrocha cheio de amor, nos faz transportar automaticamente para a quarta dimensão, caso misturemos tudo com sono.
A meditação diária faz com que o chácara cárdias vá se desabrochando.
A concentração no coração, pelo menos uma vez ao dia, é fundamental para o desenvolvimento deste chacra tão importante para o sucesso, tanto das práticas jinas, quanto o desdobramento astral. Pratiquemos, pois, seja o mantram ‘O’ concentração no coração, seja a concentração direta no coração, conforme ensinamos em capítulos passados. Há outra prática de concentração no coração passada pelo V.M. Samael, que é assim: deitados, ou sentados confortavelmente, concentremo-nos nas profundezas do coração. Ali veremos, raios, trovões, nuvens sendo arrastadas por grandes ventanias, meditemos em tudo isso; depois veremos na grande imensidade das profundezas do nosso coração muitas águias voando; em seguida um amplo bosque cheio de vida, sol, canto de pássaros, meditemos mais, chamando sempre o sono; no centro deste bosque há um trono de ouro, onde senta uma adorável Deusa.
Não obstante, a maneira mais eficaz de despertarmos o cárdias é aprendermos a viver em estado de RECORDAÇÃO DE NÓS MESMOS, seguido de MORTE EM MARCHA DE INSTANTE EM INSTANTE, DE MOMENTO EM MOMENTO. Lembram que recordação de nós mesmos quer dizer: lembrarmo-nos que somos a alma e não os egos? Isso posto, lembremos que a sede da alma é o CORAÇÃO TRANQUILO. É dali que parte a vontade e também a observação de nós mesmos, com a prudência de mantermos a mente calada, sob a direção da consciência. Não nos estamos pronunciando contra a mente, apenas asseveramos que a mente não é o carro chefe. A alma é quem deve controlar e guiar a mente. “Sem amor uma mente não serve para nada, apenas para causar danos aos demais“. A cultura intelectual também não é uma coisa negativa, se crescer à medida em que a alma cresça. Assim, temos que equilibrar muito sabiamente o desenvolvimento do Ser, o qual se faz com o trabalho dos TRÊS FATORES DE REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA (Morrer, Nascer e Sacrifício pela Humanidade), com a cultura. No entanto, a mente facilmente se fascina e tenta tomar o controle, passando a querer traduzir tudo que leu e, autoritariamente, tenta induzirmos a que acreditemos que ela sabe de tudo. São os egos dirigem este fenômeno. É urgentíssimo eliminar até a raiz do egos, de nossos defeitos, de nossos erros. A Verdade pertence ao caminho do meio, ao silêncio total da mente, à ausência total de atuação dos egos. A verdade é o que é. As vezes a verdade é o inimaginado, o inverossímil. Assim, para não perdermos tempo e nos enganarmos é prudente investigarmos a verdade por nós mesmos de forma direta. A mente é como um cavalo indomado. Temos que ter muito cuidado com ela. Nós é que temos que controla-la completamente e não vice-e-versa. Temos que nos esforçar para que durante o dia seja a alma quem controle e observe a mente e não um ego qualquer. A boa cultura intelectual serve para que possamos traduzir com discernimento aquilo que a consciência observou de maneira ativa. A Essência é a pureza em nós, a ausência de tendências pessoais, caprichos, erros, negatividades, etc, etc, etc. Saber que o fogo queima e o arame farpado rasga é fundamental, por exemplo. A mente dos Mestres é flexível, tem o poder de compreende tudo intuitivamente e instantaneamente e está forrada da Luz do Espírito Santo, porque o sábio soube levar seu candeeiro até a parte superior de seu ser, quem tenha ouvidos para ouvir, ouça. Por isso a mente de um sábio pode imaginar (ver com clareza) aquilo que irá criar, com sabedoria. A sabedoria verdadeira vem de Deus. Ele sabe tudo. À mente somente cabe compreender o que Ele já sabe. O coração tranqüilo a tudo penetra. A mente compreende. A mente completamente desenvolvida de um Mestre autêntico tem poderes inimaginados. Por fim, asseveraremos novamente: A SEDE DA ALMA É O CORAÇÃO TRANQUILO. ELIMINE ATÉ A RAIZ DO EGO, RENASÇA EM SI MESMO E SACRIFIQUE-SE PELA HUMANIDADE; AÍ ENTÃO SERÁ UM MESTRE DE SABEDORIA AUTÊNTICO.
Depois de solucionado os nossos problemas com os sentimentos superiores, passemos à técnica do desdobramento Jinas. A técnica em suma, reside em nos tornarmos espiões dos processos de nosso sono. Alia-se a isso uma oração. Pode ser essa: com todo amor e devoção oremos à Mãe Natureza “Oh, Mãe Natureza, tu que és a artífice deste corpo físico, carrega-me com meu corpo à quarta dimensão”. Existe outra oração maravilhosa que é assim: “Felipe, Felipe, apóstolo de Nosso Senhor Jesus Cristo, carrega-me com meu corpo físico, ao céu, ao Céu, ao Céu“. São orações simples assim. O que conta é coração leve como uma pluma e a mente calada.
Quando sentirmos o corpo inchar de maneira significativa dos pés a cabeça, quando o sono nos queira tentar a virarmos de lado, levantemos com naturalidade da cama, mantendo o sono, pois ele é o nosso tesouro nestes instantes e demos um saltinho com a intenção de voar.
Não deixem de ler os livros dos Mestres Samael e Rabolu. Ali encontrarão relatos e detalhamento de todas estas práticas e muito mais. Eles são os verdadeiros Mestres da atual Gnose. Eles nos ensinaram tudo isso que estamos repassando a vocês de maneira gratuita e desinteressada. Estudem-los, pois.
7 opiniões sobre “26 – Práticas Jinas”
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Tenho uma curiosidade. A pessoa que sai em estado de Jinas corre o risco de não voltar ? Porque a pessoa deita-se ,sobre a mão esquerda com a semente na mão e com isso sai em estado jinas e quando
ela sai leva a semente para poder voltar?
veja estas palavras do V.M. SAMAEL no livro O Matrimônio Perfeito
“Chave para Carregar o Corpo Físico em Estado de Jinas
O discípulo concentrar−se−á no Mestre “Oguara”. O discípulo deve
adormecer fazendo esta oração: “Creio no Cristo, creio em Oguara, Babaji,
Mataji e nos Mestres Jinas. Tirai−me de minha cama com o corpo físico e
levai−me à Igreja Gnóstica com o meu corpo físico em estado de Jinas”.
O devoto deve rezar esta oração milhares de vezes, deve adormecer rezando
esta oração. Quando o devoto sentir−se mais adormecido do que desperto,
quando sentir o seu corpo como se estivesse fraco e cheio de lassidão,
quando se sentir embriagado pelo sono e já começar a sonhar, deve, então,
levantar−se de sua cama conservando o sono como o avaro conserva seu
tesouro. Todo o poder está no sono. Nesses instantes estão trabalhando
terríveis forças que elevam a vibração do corpo físico, acelerando o
movimento dos átomos a velocidades assombrosas. Então o corpo físico
entra em estado de jinas. Penetra no hiperespaço. Se o estudante der um
salto com a intenção de flutuar, notará então com assombro que pode voar.
Nesse estado é invisível para o mundo físico, e assim pode assistir o Pretor.
Quando o corpo físico estiver entrando em estado de jinas começará a
inflar−se, começando de baixo para cima, desde os tornozelos. O corpo não
se infla propriamente, mas as forças astrais o compenetram dando−lhe essa
aparência de inflado.”
Faça-a sem medo.
Muito interessante, mas, para quê levar o corpo físico para a quarta dimensão?
Há quem se utilize desta técnica… há, também, algumas utilidades… PAZ INVERENCIAL
A quarta dimensão não é o plano astral, a quarta é o plano etérico e só se pode ir em estado de Jinas com o físico e o astral, caso contrário é perigosíssimo ir somente com o astral; na quarta dimensão existem civilizações vivendo fisicamente muito semelhantemente ao plano físico porque a quarta dimensão é praticamente física, é uma parte do mundo físico desconhecida.Eu mesmo já consegui entrar nesse estado e ir à quarta dimensão; não é aconselhável usar somente o corpo astral para penetar no reino etérico porque é perigoso, com o físico pode-se entrar e voltar da quarta dimensão sem pergio da mesma forma que o corpo astral vai e volta são e salvo do plano astral.Tem um livro do Jorge Adoun (o pai e não o filho que tem o mesmo nome) onde ele cita este estado e explica de forma melhor que o Aun Weor, se não me engano é “20 dias no mundo dos mortos” o nome do livro.