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23 – O Símbolo da Águia quando Traga a Serpente

2 de março de 2016 - Fase B

Tema nº. 23  –  O Símbolo da Águia quando Traga a Serpente.

 

Como já dissemos em determinado momento deste curso, todo o trabalho que o iniciado tem que realizar para se fusionar com o Absoluto, ou seja, para retornar consciente ao lugar de onde saiu inconsciente se desenvolve em três partes, sendo cada uma destas partes uma oitava mais perfeita da anterior. Chamamos a estas três etapas do trabalho de AS TRÊS MONTANHAS.

Continuando este pequeno recordatório, diremos que ao final da primeira montanha o discípulo se torna um Mestre, ou seja, Atman – Budhi – Manas, as três forças primárias estão incorporadas no homem; ao final da segunda Montanha ele é o Cristo; ao final da terceira ele é Deus. Portanto, se ele é um Deus temos claro em nossas mentes que o ego tem que ter morrido completamente, juntamente com as causas do eu, bem como todas as recordações do eu (obs.: – as recordação da alma nunca morrem, morrem apenas as recordações do eu). Saímos, pois, do seu do Absoluto como unitotais, somente poderemos regressar ao Absoluto como unitotais.

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            Vejamos o que diz o V. M. Rabolu em seu livro “A Síntese das Três Montanhas”:

“Como lhes dizia, a Terceira Montanha é a morte mística de duas leis, para fundirem-se numa só. Estas se chamam as Iniciações de Luz (como podemos recordar, na primeira montanha o iniciado cria seus corpos de fogo; em seguida, na segunda montanha, ele mata os seus corpos solares e cria os de ouro; para ao final, na terceira montanha, morrer com os corpos de ouro e criar os de Luz, os quais podem suportar o voltagem terrível do Pai). Este já é um Iniciado de Luz, porque eliminou o Eu Causa em sua totalidade; porque o Iniciado teve que eliminar o Eu Causa em sua totalidade; porque o Iniciado teve que eliminar o Eu Causa em cem por cento. Então converte-se “NO FILHO MUI AMADO DO PAI”, um Filho da Luz.

Aquele que chega a esta etapa da Cristificação total se converte em um Filho da Luz e do Amor, porque é uma força universal e cósmica, consciente a todo instante e a todo momento, sem perder a Individualidade.

Estes são os Filhos da Luz, aqueles que chegam a cristificar-se totalmente, que não tem mancha nem por dentro nem por fora, nem sombra sequer do ego. Aí é quando pode regressar ao seio do Pai, cheio de felicidade absoluta e com plena liberdade, porque é uma liberdade autêntica. Chega-se à Imortalidade, onde pode converter seus veículos sem estar sujeitos a leis nem ao tempo.

Por isso Jesus tem seu corpo físico, todos seus Corpos Existenciais do Ser, fora do tempo. Não tem nada a ver o tempo com esses veículos porque sempre estarão jovens e como ele os queira transformar, porque tem o poder da ubiqüidade.

Por isso o símbolo do Grande Sepulcro e a Grande Cruz, com sua coroa repleta de pedras preciosas, vivas, que é a culminação total da Terceira Montanha. O símbolo do Sepulcro é o símbolo de quando morrem as duas forças para nascer a Unidade.
Então, o símbolo do Sepulcro ou do Ataúde é pela morte que deve passar o Iniciado, para logo crucificar-se como um Cristo e colocar-se a Grande Coroa, que simboliza a Coroa de “REI DOS REIS”.

Das duas leis, uma é absorvida e fica unido à Grande Lei, conectado ao Absoluto diretamente pela Grande Lei. Esse é o símbolo dos Astecas, A ÁGUIA TRAGANDO A SERPENTE, para chegar à Unidade, à Liberação total.

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O Absoluto não pode ser descrito, porque é de onde depende a Criação, tudo que existe. Está livre de leis porque é a Grande Lei. De modo pois, que tudo sai e volta ao Absoluto: as Mônadas saem inconsciente, e ao realizar o trabalho que faço menção nesta obra, tem que regressar com cem por cento de consciência e a gozar dessa felicidade absoluta.

Para ter direito de ficar no Absoluto definitivamente, o Iniciado tem que ter deixado um discípulo no Caminho, já trabalhando, para poder dar-se o luxo de desaparecer.
Enquanto não deixe um discípulo – um iniciado que tenha escolhido o Caminho Direto e esteja fazendo sua Revolução da Consciência com os Três Fatores – não pode entrar no Absoluto para ficar definitivamente, apenas tem que entrar e sair.

Por isso o Mestre Samael se deu o ao luxo de desaparecer desta humanidade, porque deixava a mim. Se não tivesse sedo assim o Mestre estaria aqui conosco fisicamente, trabalhando e lutando.
Não dou mais detalhes nesta obra, porque o discípulo tem que, por si mesmo, descobrir os triunfos, os pagos e todos os prêmios que a Hierarquia vai-lhe dando por seus grandes sacrifícios.”

Até aqui as palavras do Mestre, as quais, creio, já haviam sido transcritas em algum lugar do curso, porém não com o enfoque aqui pretendido; quero me referir ao símbolo da Águia quando traga a Serpente.

A Águia aqui simboliza o Íntimo, o Pai que está em secreto; a Serpente, no caso, representa a Devi Kundalini já integralmente cristificada. Ambos os símbolos são muito difundidos nas culturas Mayas, Astecas, Toltecas, etc.

Para acrescentar diremos que as TRÊS MONTANHAS são a totalidade da Grande Obra. Longa e difícil, mas que conduz à autêntica Liberdade e à autêntica Felicidade constante e perene.

Terminaremos esse tema dizendo que todo o trabalho nas três montanhas se realiza à base dos TRÊS FATORES DE REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA.

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