Menu

17 – A Eliminação do Eu Psicológico

1 de março de 2016 - Fase A
17 – A Eliminação do Eu Psicológico

Tema nº. 17 –   A Eliminação do Eu Psicológico

image003 (4)

‘Minerva expulsando os vícios do Jardim das Virtudes’ de
Andrea Mantegna

Na prática a petição à Mãe Divina é feita a toda a hora que o defeito previamente observado se levantar dentro de nós mesmos. Ou seja, a morte do eu psicológico acontece de instante em instante de momento em momento. Para sermos mais precisos, no exato momento em que nos dermos conta de que algum eu se levantou ou está lá atuando. Assim, a toda hora que o sentido de auto-observação captar o ‘gosto psicológico’ do defeito previamente conhecido ou recém-descoberto, passamos a orar intimamente dessa maneira: “- Mãe minha, elimina de mim esse defeito!”. Essa petição é feita rapidamente, mas com firmeza. É indispensável o uso da concentração e da imaginação nesta hora, procurando nos achegarmos ao estado daquela que em nosso interior nos observa, a nossa Consciência. Ou seja, devemos mirar em certo o defeito que queremos eliminar e fazer ele sumir de nosso interior. Esse é o trabalho de nossa Divina Mãe, que empunhando a lança de Eros, reduz a nada nossos defeitos.

A esse trabalho de peticionar à Mãe Divina para que elimine até as nossas mais insignificantes manifestações egoicas a toda hora em que elas são observadas em nosso interior, chamanos de MORTE EM MARCHA. Isso faz com que o defeito deixe de se manifestar naquele momento. Não quer dizer que o eliminamos de uma vez por todas, mas ele vai perdendo força. Até que um belo dia ele não é mais visto em nossos três centros no mundo interior. Aquele defeito psicológico morreu.

Não é preciso dizer para que insistam na continuidade de propósitos para com esta prática e todas as demais aqui apresentadas; pois como poderemos perceber, se começarmos a eliminar um defeito, e logo deixarmos de nos auto-observar, ele vai recobrando as forças, pois voltará a atuar livremente e isso é o que o faz engordar. Por isso é necessário força de vontade para que a auto-observação perdure pelo dia todo aos três principais centros da máquina humana: cabeça, coração e vontades.

MUITAS PESSOAS QUEREM MUDAR, MAS NÃO SABEM COMO FAZÊ-LO. ESSE MÉTODO É O ÚNICO MEIO DE LOGRARMOS UMA MUDANÇA RADICAL DE NÓS MESMOS. AS MUDANÇAS EXTERIORES NÃO SÃO EFETIVAS, TAMPOUCO DURADOURAS.

Por outro lado, uma questão que se tem mostrado extremamente prejudicial às pessoas e é definitivamente um sério impedimento para que iniciem um trabalho sério sobre si mesmas, é o fato de alguns simplesmente se presumirem sem defeitos psicológicos graves, que a perturbem. Alguns até mesmo vilmente sentem-se bem com seus defeitos e até os defendem publicamente. Estas pessoas na verdade nunca pararam para se auto-observarem de verdade, por isso julgam-se melhores que os demais, os honestos, honrados, etc. Querem-se demasiado a si mesmas. Bastaria que uma destas pessoas desenvolvesse o sentido de auto-observação, conforme temos ensinado aqui, e aí então descobririam atônitas as molas interiores de suas ações, o terrível eu psicológico. De fato, não restaria uma destas pessoas justas. A maioria das nossas ações partem, como bem poderemos nos dar conta em nós mesmos, da vaidade, da inveja, do orgulho ferido, etc., etc., etc. Todos nós temos milhões e milhões de eus enraizados em nosso mundo interior. Temos defeitos escondidos no mais fundo de nossas consciências. Temos eus que não aceitamos ter, etc. Há defeitos psicológicos insuspeitos dentro de nós mesmos. Não seria estranho o bom dono de casa descobrir dentro de si mesmo eus ladrões e estupradores; tampouco uma pacata beata, eus de prostituição. Deste modo diremos com toda a razão que “nas cadências da oração também se escondem os delitos”.

 

Recapitulando:

 

– Defeito observado e julgado, passamo-lo à Eliminação:

– Oração: “- Mãe minha, elimina de mim este defeito agora!”

– Nós somos o observador, a Consciência e não o observado, o ego.

Uma opinião sobre “17 – A Eliminação do Eu Psicológico

JAIME ALMEIDA FILHO

Em 1987 conheci a nova ordem, tive várias experiências na fase A, perdi um emprego qdo mais precisava para N perder a prática do saltinho, passei o Carnaval inteiro assistindo comferencias, N devo comentar as experiências q tive na fase A. Sei q o mestre Rabulu um mestre autêntico e N sei como ele se preocupou comigo um ser diabólico cheio de lasciva. Hj estou casto graças a gnose.

Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.