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39 – Método para o Despertar da Consciência

9 de fevereiro de 2016 - Fase A

Tema nº. 39  –   Método para o Despertar da Consciência.

quaternario

O processo do despertar da consciência é um processo gradativo.

Para alcançá-lo em forma definitiva é indispensável um trabalho contínuo com os três fatores de revolução da consciência, juntamente com a prática diária da Meditação.

Isso posto, nos ateremos, neste capítulo, a questões subsidiárias, mas que tornariam as práticas com os três fatores de revolução da consciência, bem como com a Meditação impossíveis de serem levadas a cabo.

Há uma outra prática diária de suma importância, que não pode ser esquecida para o bom desenrolar o processo do despertar da consciência. Nos ateremos especialmente nesta lição a ela, pois os três fatores de revolução da consciência e a meditação já foram bem esmiuçados durante o curso. Queremos nos referir aqui, portanto, à prática da chave S.O.L., a qual, por sua vez deve ser realizada com o máximo de cuidado para não a mecanizar, conforme nos expôs em sua obra “A Águia Rebelde“ o V.M. Rabolu. Também entra aqui a prática da concentração naquilo que se está fazendo, com atenção voltada para dentro de nós mesmos – os dois ao mesmo tempo. Esta prática, no entanto, em suma é a mesma coisa que a chave S.O.L., porém dita de outra forma.

Não obstante, durante o processo do despertar da consciência nos depararemos, ainda, muitas vezes com certos problemas, que são justamente os pontos de dificuldade para se alcançar o despertar. Vamos enumerá-los e, em seguida, explicaremos melhor a prática acessória mencionada no parágrafo acima, que na verdade pode ser abordada de duas maneiras diferentes.

Pois bem, são empecilhos para o despertar da consciência:  a identificação com as coisas da vida diária, a fascinação, a mecanicidade e a passividade, sem mencionar alguns defeitos robustos, que podem estancar por completo o neófito, chegando mesmo a retirá-lo do caminho, caso não lute intensamente para eliminar esses defeitos de sua psique, como por exemplo o ceticismo, o fanatismo, etc.

Lembremo-nos, entretanto, que todos esses desvios de consciência são egos atuando.

Muitas vezes, ou melhor, na maioria das vezes os defeitos atuam em bloco. Durante o processo de autodescobrimento seguido de morte em marcha vamos conhecer cada um destes atores separadamente.

Esses pequenos defeitos separados são os detalhes aos quais nos referimos.

É indispensável para o despertar da consciência, que trabalhemos intensamente com esses detalhes, pois estaremos diminuindo drasticamente o poder do ego quando nos ataca em bloco e liberando grandes quantidades de consciência.

A identificação com as coisas da vida diária é um problema tão sério que dedicaremos um tema inteiro a ele. Vejam a seguir, no tema nº 41 – A Não Identificação Com as Coisas da Vida Diária.

A fascinação é algo semelhante à identificação, mas é um pouco mais específica. Juntemos à identificação com as coisas da vida diária os valores que a mente dá para tudo, daí chegaremos à fascinação.

Com o trabalho com a morte do eu psicológico conseguimos eliminar muitos destes valores equivocados que nada valem, os quais, não obstante, servem para alimentar àquilo que chamamos costumeiramente de ‘fogo de palha’, ‘coisas que a traça come’, ‘vaidade e vento que passa’, ‘tendências do momento’, ‘fetiches’, ‘caprichos’, etc.

A postura interior adequada, conforme temos ensinada neste curso, fará com que a mente se torne passiva e a consciência ativa, tornando todos os processos da fascinação visíveis e fáceis de serem compreendidos no momento preciso que intentarem espontaneamente se levantar dentro de nosso mundo interior.

É justamente a postura interna adequada que vamos detalhar neste capítulo, uma vez que a continuidade de propósitos nela, nos pode levar ao êxito na meditação, à criar as condições adequadas para a morte do mim mesmo e ao despertar da consciência.

Tratemos agora da mecanicidade, esta senhora tagarela.

É bem fácil percebermos que muitas coisas realizadas durante o dia são simplesmente esquecidas; são como se não as tivéssemos feito; são como sonhos…

Isso se dá pela falta de atenção com que as fazemos, combinada com a ausência total de atenção voltada para dentro de nós mesmos, ou seja, desconhecemos completamente os nossos estados interiores no momento em que realizamos a maioria das coisas da vida diária.

É muito difícil, para um sujeito comum, do tipo que nunca ouviu falar em gnose, escovar os dentes, por exemplo, sem o fazer mecanicamente – ou seja, sem deixar que sua mente transite por vários lugares, assuntos, etc., sejam eles importantes, mais ou menos realizáveis ou simplesmente totalmente fantasiosos; sejam estes estados interiores totalmente inconscientes ou subconscientes.

É precisamente este estado de ‘sonho’, em maior ou menor grau, que nos acompanhará durante o restante do dia e, como não poderia ser diferente, nos acompanhará durante as horas de sono e por toda nossa vida, caso não queiramos dar um fim nisto.

A isso damos o nome de consciência adormecida.

Acontece que estes sonhos desconectos com a realidade daquilo que estamos fazendo naquele exato momento, moldarão um estado interior na maioria das vezes estranho aos fatos que nos cercam.

Esses são OS ESTADOS INTERIORES EQUIVOCADOS. Essa é a consciência adormecida, que com seus estados interiores equivocados, os quais geram todo tipo de erros, são os resultados terríveis da mecanicidade, que, por sua vez, geram todo tipo de situações desagradáveis e incompreensíveis em nossas vidas cotidianas.

Tudo seria diferente se tivéssemos a consciência desperta. Tudo seria diferente se não fossemos passivos e lutássemos por nós mesmos. Entendamos aqui nós mesmos, como bem já devem ter aprendido: a nossa consciência, nossa essência e não o ego.

A Grande Obra somente pode ser realizada Conscientemente e ativamente.

Evolui-se espiritualmente através de “PADECIMENTOS VOLUNTÁRIOS E TRABALHOS CONSCIENTES”.

A atividade é necessária desde a base da Grande Obra até sua conclusão. Queremos dizer com isso, que o processo do despertar da consciência é um processo ativo que exige esforço constante e consciente.

Em qualquer construção é necessário uma base sólida que a suporte. Com a Grande Obra não é diferente. Na base da Grande Obra devemos fazer com que a Essência Livre esteja no comando de todos os nossos processos diários. A isso chamamos de ‘RECORDAÇÃO DE NÓS MESMOS’. Deste modo, na base da Grande Obra está a Recordação de nós mesmos.

O despertar da consciência definitivo se dá quando consigamos liberar os cem por cento de nossa essência e através da morte do mim mesmo e em seguida despertêmo-la com a Meditação.

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Como bem se devem lembrar, pois explicamos em lições precedentes, quando os três por cento de Essência livre, que cada qual mais ou menos possui, chega a se livrar do ego e da mente nos momentos de sono e entra consciente na Sexta Dimensão, essa pequena porcentagem vem a despertar. O despertar total da consciência é, não obstante, um processo gradativo e só depende do esforço constante. MEDITAI todos os dias, portanto. Eliminai até a raiz de vossos defeitos psicológicos.

Quando nos esquecemos de nós mesmos cometemos erros e fortificamos eus. Ou seja, adormecemos a consciência ainda mais. Ao esquecermo-nos de nós mesmos não é possível que eliminemos qualquer eu, pois sequer é possível observá-los atuando, pois toda vez que nos esquecemos de nós mesmos é porque nos identificamos ou nos fascinamos com alguma coisa.

O despertar da consciência acontece por dimensões. Hoje quase toda a humanidade não está desperta nem no mundo físico.

Assim, passemos a despertar primeiro no mundo físico, depois no vital, astral, mental até chegarmos ao intuicional e búdico, já na sexta dimensão, que é o mundo da própria Consciência. Porém o processo do despertar não termina aí…

Depois de despertos na sexta dimensão, só nos restará despertar no mundo do Ìntimo, a sétima dimensão, o Mundo de Deus.

O processo do despertar da consciência é processo inteiramente perceptível dentro de nós mesmos. É interessante notar, por exemplo, que aquele que desperta no mundo astral, por exemplo, passa a realizar o desdobramento astral com total naturalidade todas as noites. E assim por diante.

É absolutamente possível que despertemos os três por cento de Essência Livre que cada um de nós mais ou menos possui, até a sexta dimensão, mediante o esforço individual.

Com o esforço diário de se conseguir com que a Essência seja a dona de nossos processos interiores, ou, em outras palavras, quando tentamos durante o decorrer do dia inteiro transferir o nosso centro de gravidade da personalidade (C.G.) para a Essência (C.G.P.); ou melhor ainda, com o fato de nos esforçarmos em recordarmo-nos de nós mesmos de momento em momento, de instante em instante, obteremos já inúmeras vantagens. Fica muito mais fácil, por exemplo, quando chega a noite, se conseguir o êxito nas práticas de desdobramento astral e de Meditação, pois a mente já estará doutrinada e a essência mais ativa. Outra vantagem é a de nos levar a morrermos em nós mesmos muito mais rápido, o que nos proporcionará o equilíbrio dos cinco centros da máquina humana, que por sua vez nos posicionará a um passo do despertar da Kundalini.

Claro está que se uma pessoa passa o dia todo sonhando, quando chega o momento de se dedicar às práticas noturnas, será impossível de se reverter essa tendência onírica, assim porque sim. Mas, ao contrário, se estivermos já bem desenvoltos em nos esforçarmos constantemente para despertar a consciência durante o dia, quando chegar a noite, tudo ficará mais fácil, pois meio caminho já estará trilhado. Isso dá ensejo, como dissemos, para o êxito no desdobramento astral e na Meditação. Assim, se explica porquê em lições precedentes dissemos que o êxito no desdobramento astral é um termômetro das práticas diárias, referindo-nos, sobretudo, à morte do eu e à conquista do C.G.P.

Aliás, aproveitaremos para salientar mais uma vez que o DESDOBRAMENTO ASTRAL é uma ‘tarefa’ que se exige do neófito, pois a verdadeira Gnose está no mundo astral.

Assim, ao se conseguir o desdobramento astral, ore ao seu Pai Interno para que o leve à Santa Igreja Gnóstica da Loja Branca. E ele assim o levará, se méritos tiver. Caso não tenhamos méritos para adentrar à Santa Igreja Gnóstica da Loja Branca, procuremos consegui-los com os Três Fatores de Revolução da Consciência, sobretudo com a morte dos eus que impedem o ingresso ao Templo. Orai ao Pai que ele vos orientará acerca destes defeitos…

É claro que a morte do eu psicológico é a base fundamental do processo do despertar da consciência. São os Eus quem intentam puxar todo o nosso interior para a fascinação, para a mecanicidade, para a passividade, para a identificação com as coisas da vida diária. Os eus são as causas dos nossos tropeços, de nossos erros, de nossos desejos, que por sua vez, são as causas do sofrimento. O eu é pura desordem e indisciplina. Etc.

“a verdade e a autêntica felicidade estão mais além do bem e do mal; do corpo, dos afetos e da mente”.

A Essência por si só é feliz e quando unida com Deus é plena do gozo inefável do primeiro instante. A morte do eu psicológico libera a essência. A Meditação desperta-a. A magia sexual a une com Deus.

O trabalho com a eliminação dos detalhes – a Mote em Marcha – é, portanto, fundamental para que ampliemos a nossa consciência e diminuamos a força destes incontáveis elementos subjetivos que intentam tirar o C.G. da Essência.

Não é tarefa fácil tentar aqui explicar em palavras o que é a consciência. Porém, tentemos: A consciência é luz que as trevas não vêem… quando dizemos que um lutador de box cai na lona desmaiado, dizemos que ele perdeu a consciência; quando ele acorda, dizemos que recobrou a consciência, até aqui tudo bem, não é? Mas, quando dizemos que por um ato meu, alguma pessoa se prejudicou, vocês entenderiam se eu dissesse que foi por falta de consciência da minha parte? Claro! Pois aí estão os eus atuando… se atuei errado foi por que naquele exato momento algum eu se apoderava de meus centros da máquina humana… bem como, foi porque não tive a percepção de ver a verdade do fato e nem mensurar suas conseqüências posteriores, pois estava adormecido… seria, deste modo, culpado por inconsciência, negligência, inclusive por ignorância de não ter ainda descoberto em mim mesmo esses tais eus, defeitos psicológicos, bem como de não ter os sentidos físicos ou extrasensoriais, tais quais a intuição, que nos põe em contato direto com Deus, com a Verdade, o bastante desenvolvidos, em virtude do engarrafamento que o eu promove na consciência; seria ainda culpado por não ter a mente o bastante serena e passiva para poder refletir serenamente, vislumbrando a verdade e sendo guiada pelo amor, qualidade primeira da Essência Livre, antes de tomar qualquer atitude… (calma! Isso não quer dizer que a Lei Divina julgue as pessoas como eu me julguei acima…)

A consciência é o silêncio que a tudo penetra, cuja sede é o coração tranquilo. Em gnose, por se tratar do estudo de coisas primordialmente interiores, a maioria dos temas acabará com esta definição: enfim, a consciência somente poderá ser compreendida através de vivência íntima direta.

Enfim, Consciência é a própria Divina Mãe Kundalini, Nossa Deusa Mãe, o Amor incondicional real aqui e agora, unida com a Sabedoria Solar.             Estivemos falando em teorias até agora. Vamos às práticas.

A chave S.O.L. (sujeito, objeto, lugar) nada mais é do que o poder de estarmos aqui e agora conscientes de quem somos, de que estamos fazendo e onde estamos; tudo isso em completo silêncio interior. Observem que é bastante distinto o raciocinar em estar aqui e agora, da simples vivência de percebermos que estamos aqui e agora. Quanto a isso o mestre Rabolu nos dá um bom conselho, em um dos seus livros, sobre o potencial de mecanização que esta prática tem: É muito fácil, por exemplo, para uma pessoa sonhar enquanto esteja falando consigo mesma: Sujeito… Objeto… Lugar… Este simples fato já se torna algo mental; uma tagarelice interior. Contudo, o que se almeja realmente com essa prática é tornar possível a auto-observação de nós mesmo. Assim, o  sujeito (o S da chave SOL) é a consciência que a tudo silenciosamente penetra e não o eu, tampouco a mente; o OBJETO e o LUGAR nada mais são do que a concentração no que se está fazendo, Aqui e Agora. A chave SOL para ser melhor entendida e colocada em prática com sucesso deve ser complementada, ou melhor, deve ser dita de outra maneira. Troquemos, pois, o S, pela frase “RECORDAÇÃO DE NÓS MESMO”. E, é claro, sem nos esquecermos jamais que, neste caso, nós somos a consciência. Troquemos, consecutivamente, o O e o L, pela “CONCENTRAÇÃO NO QUE ESTIVERMOS FAZENDO AQUI E AGORA”.

A GNOSE É A CIÊNCIA DA MOMENTANEIDADE. Estarmos aqui e agora é nosso dever.

Deste modo, acrescentaremos que estar concentrado em algo É TER OS CINCO SENTIDOS E A MENTE no objeto, DE MANEIRA NATURAL, OU SEJA, COM O CORAÇÃO TRANQUILO, cônscios dos objetivos com que o fazemos. Ou seja, é a consciência quem deve, também, tomar conta deste processo do que fazemos e por que fazemos algo, controlando a mente (calando a mente) à base de vontade, utilizando os frutos de ouro da mente, que são a imaginação (Visão) e a compreensão; assim, em outras palavras diremos que tudo obedece ao coração tranqüilo – sempre! Isso tudo sem nos esquecermos, de maneira nenhuma, pois esta é a parte mais importante, da auto-observação de nós mesmos, principalmente nos três principais centros de nossa máquina humana. Tudo ao mesmo tempo agora! Parece difícil? Mas, se formos colocando as coisas em prática, conforme vos ensino, aparecerá como por encanto o estado interior correto, com o qual é possível percebermos o eu em plena atuação…

Deste modo, é a alma silenciosa que empunhando a vontade, chega a controlar os poderes maravilhosos da mente e retorna ao coração, exalando amor, ciente de tudo.

Para que a alma desperte é necessário que meditemos muito, todos os dias. Isso do despertar a consciência é algo cem por cento prático. Ninguém despertará por teorias.

Somente se conhece o sabor psicológico da consciência desperta aquele que a despertou.

Vontade e coração tranqüilo em plena harmonia é igual a silêncio. AQUI E AGORA.

A DIVISA DA GNOSE É TELEMA, VONTADE.

É necessário muito esforço para conseguirmos qualquer avanço nestas práticas esotéricas.

TENACIDADE E PACIÊNCIA são as primeiras qualidades a serem exigidas de qualquer iniciando.

Chegando ao final deste tema, retomaremos algo que em algum lugar deste curso já dissemos. Queremos mencionar aquela advertência para não confundirmos as duas escolas, Ação e Visão. Mencionamos inclusive que Escolas de Visão são aquelas que dão ênfase ao trabalho com o despertar da consciência. Já Escolas de Ação são as que dão ênfase à morte do mim mesmo e à Magia Sexual. Em suma uma toca nosso Íntimo com as forças superiores e a outra com as forças inferiores de nosso ser. São, portanto, aparentemente, estas duas escolas opostas, mas, no entanto, devem se complementar harmoniosamente dentro de nós mesmos aqui e agora. De maneira que os dois trabalhos, conforme mencionei mais acima, o da concentração naquilo que estamos fazendo e a auto-observação seguida de morte em marcha, ainda que sejam opostos, devem se harmonizar durante o dia inteiro.

Para ampliar um pouco mais nossos estudos, diremos que dentro de nós há duas forças básicas: uma ativa e outra passiva. Uma solar e outra lunar. Uma quente e outra fria. Deus Pai e Deusa Mãe. Uma que faz contrair a outra relaxar. Sabedoria e Amor. Opostas, enfim, porém cem por cento complementares. A cruz maravilhosa do cristianismo, bem como a cruz maia, a egípcia, etc, simbolizam esse cruzamento, essa harmonização. Assim, imaginação e vontade devem se harmonizar para o despertar da consciência. Auto-observação seguida de morte-em-marcha e o esforço para o despertar da consciência devem se harmonizar perfeitamente dentro de nós mesmos, para um correto desenvolvimento do nosso Ser.

O mestre Rabolu dá uma dica fundamental a respeito disso. Diz ele que se a pessoa segue durante o dia se concentrando no eu que vai matar, pode se desconcentrar daquilo que está fazendo e pode cometer erros, pois acaba por se identificar com um destes eus. Deixa-nos a dica de que a morte deve ser rápida e certeira, pois o ego vai morrendo aos níveis, ou seja, ainda que não o compreendamos ao todo, ele vai perdendo forças e sendo eliminado harmoniosamente de acordo com o nosso despertar da consciência. Desta maneira, o que se observa na prática é que o processo do despertar a consciência faz com que os egos se tornem aparentes, sendo, assim, facilmente captados pelo sentido da auto-observação. Basta não esquecermos jamais de auto-observarmos aos nossos três centros. Ao ego que apareça pediremos a sua morte instantânea e, logo, seguimos buscando a perfeita concentração naquilo que estivermos fazendo, sem nos esquecermos nunca de que nós somos a alma, a essência, a consciência, cuja sede é o coração tranqüilo e a mente passiva.

Desta maneira estaremos durante todo o dia realizando dois trabalhos: morrendo em nós mesmos e despertando a consciência.

De fato, este tema do despertar da consciência parece bastante incompreensível e até confuso para o intelecto, mas, quando levamos a sério esta prática, bem como as demais que os Mestres nos ensinam e as realizamos, a vivência íntima fará com que a compreensão venha a se acercar de nós pouco a pouco.

 

Boas práticas!

 

 

RECAPITULANDO:

 

– recordação de nós mesmos de instante em instante;

– a recordação de nós mesmos é a base do trabalho esotérico sobre nós mesmos:

– nós somos a Consciência e não a mente ou o ego;

– a chave S.O.L. é a mesma “concentração naquilo que estamos fazendo, aqui e agora, em plena auto-observação de nós mesmos”. Esse é o estado interior fundamental;

– são empecilhos para sairmos do estado interior fundamental a identificação com as coisas da vida diária e a fascinação;

– os eus são a origem das identificações, fascinações e desejos;

– a morte do mim mesmo amplia a consciência;

– a meditação diária desperta a consciência desengarrafada;

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