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42 – Sacrifício pela Humanidade; Não Sacrificar a Humanidade

1 de fevereiro de 2016 - Fase A

Tema nº. 42  –   Sacrifício pela Humanidade; não Sacrificar a Humanidade.

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O dever de todo estudante gnóstico, portanto, é o de MORRRER EM SI MESMO, RENASCER e SACRIFICAR-SE PELA HUMANIDADE.

Morrer em si mesmo refere-se ao trabalho da desintegração de todos os nossos erros, vícios, defeitos, desvios de consciência, agregados psíquicos, em suma tudo aquilo que a Psicologia moderna chama de mim mesmo. A grande Heresia da separatividade é acreditarmos e vivermos apartados de Deus, nos achando auto-suficientes, quando na verdade nem sabemos que nada sabemos. A verdade está em Deus, que habita em algum lugar dentro de nós, o qual é desconhecido para o humanoide comum e corrente. Nosso dever é matarmos nosso ego para que Ele tenha espaço e possa tomar conta de Si mesmo. Isso unicamente o logramos através de padecimentos voluntários e trabalhos conscientes. Deus é o Ser. Nós, os traidores, nada somos. A única parte Divina que possuímos dentro de nós mesmos neste atual estado interior em que nos encontramos é a Essência, a Consciência, uma partícula de Deus. Tratemos, pois, de nos identificarmos com ela e eliminarmos o eu psicológico.

Nascer ou Renascer é o trabalho Alquímico. Na maravilhosa energia sexual estão depositados os germens do Homem Solar, do Homem Serpente, do Homem-Cristus. Está Luz sagrada é capaz de criar os corpos Existências do Ser. Esses são os veículos apropriados para a manifestação definitiva Dela, do Cristo e finalmente de Deus. Por isso disse o nazareno que somente por Ele, o Cristo, se pode chegar a Deus.

O sacrifício pela humanidade, ou melhor diremos, o sacro-ofício pela humanidade, ou seja, o ofício sagrado de todo gnóstico é entregar o conhecimento de forma desinteressada a todos quanto o queiram recebê-lo.

O SACRIFÍCIO PELA HUMANIDADE exige do esoterista dois requisitos: AMOR E SABEDORIA.

Como falaria das coisas que brotam do Amor (LEMBREMOS QUE A MÃE DIVINA É O PRÓPRIO AMOR) aquele que exala ódio, rancor e intelectualismo soberbo? Por outro lado, como poderia alguém falar do real conhecimento, se não o possui?

Não obstante, o sacrifício pela humanidade é um dever que todos os estudantes gnósticos têm para com a Verdade e para com a Fraternidade Branca. Mas, exige-se que estejam caminhando e entregando o conhecimento de forma correta e equilibrada, equivalente ao nível de conhecimento de cada um. Assim, se por um lado existe o enunciado da Lei Divina: “aquele que nada dá, nada recebe”, por outro lado temos que “o fariseu hipócrita não entra no Reino dos Céus e não deixa que os outros entrem…” e ele será punido por isso.

Desta maneira os TRÊS FATORES DE REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA tem que se desenvolver harmoniosamente para que não cometamos erros. A morte e o nascimento são a chave da comprovação do conhecimento real e por si só fazem brotar o amor. Lembremos que sem o amor não há desenvolvimento espiritual. É neste contexto que o sacrifício pela humanidade nos impulsionará decisivamente.

O equilíbrio entre saber e ser é a grande chave para que o discípulo desenvolva corretamente o trabalho do sacrifício pela humanidade.

O intelecto não deve ir além da comprovação direta; nem tampouco a Consciência vivenciar mais do que se possa compreender.

Esotericamente se diz que um discípulo engoliu um obra quando a vivenciou integralmente. E é assim que devemos estudar essas lições, vivenciando-as, compreendendo-as. Somente assim será possível que mais uma pequena centelha de sabedoria venha a fazer parte de vossa Essência. É muito fácil, por outro lado, para o intelecto estudar uma destas lições, no caso as que tenho passado aqui, e as decorar, para depois repeti-las por aí. Muito diferente é levar à prática cada lição e tirar-lhe o fruto sagrado da compreensão, ou seja, “engolir” cada lição destas.

SACRIFICAR A HUMANIDADE já é bem diferente.

Sacrifica-se a humanidade quando a pessoa passa informações errôneas acerca do conhecimento.

Sacrifica a humanidade quando se vende o ensinamento, que não pertence ao homem, pois o conhecimento é da Alma, do Ser.

Sacrifica-se a humanidade quando transformam os ensinamentos esotéricos em coisas do materialismo, como por exemplo o fazem os adivinhadores de plantão que se encontram em cada esquina.

Sacrifica-se a humanidade quando vende-se livros que contenham o conhecimento visando o lucro.

Sacrifica-se a humanidade quando adulteramos os livros do Mestres.

Sacrifica-se a humanidade quando alguém que é tido como sábio, esoterista ou religioso comporta-se mal, dando maus exemplos, ou faz escândalos (ou escandalizam os demais), por defeitos grosseiros seus.

 

 

 

RECAPITULANDO:

 

– o sacrifício pela humanidade é um dos TRÊS FATORES DE REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA;

– sacrifício pela humanidade é um ofício sagrado; um dever de todo gnóstico;

– aquele que nada dá; nada recebe;

– sacrifica-se a humanidade quando ensinamos erroneamente o caminho para a Verdade;

– sacrifica-se a humanidade quando falamos do caminho sagrado e nos portamos como Raimundo e todo Mundo;

– sacrifica-se a humanidade quando vendemos o ensinamento ou os livros do Mestres;

– sacrifica-se a humanidade quando adulteramos os livros do mestres;

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